A Gramática é a espinha dorsal do idioma. Ela é a guardiã da língua que policia a linguagem para que não se abasarde, multiplicando-se em dialetos. Não obstante, a língua não é morta, não é estática nem solitária; vive, atualiza-se e convive com outros idiomas. Possui um dinamismo prórpio, que lhe dá vitalidade e personalidade, para absorver novos fonemas e, nem por isso, fugir ás regras básicas da gramática

Cada idioma tem seu efeito psicossociológico sobre o comportamento do povo que o fala. Os povos de idioma neogermânico, de som gutural, são ásperos e positivos. Ao passo que os de idioma neolatino, de som labial, são amenos e afirmativos. Mesmo entre os neolatinos, como os espanhóis (mais visigodos) e os portugueses (mais ibéricos), o comportamento de cada qual é visível. Dizem que o português é o espanho sem ossos.